quarta-feira, 29 de abril de 2009

God save the creative souls!!!

Realmente impressionante a combinação entre simplicidade e talento utilizada pelo artista americano Terry Border. Usando apenas arame ele transforma comida em personagens inusitados de cenas do cotidiano. Suas esculturas, pra lá de criativas, serão peça de um livro previsto para ser lançado no segundo semestre de 2009. Confira uma prévia.

























































































sábado, 25 de abril de 2009

Blogs legais

Pessoal, gostaria de indicar dois blogs bem legais que venho acompanhando. Um é o da Rosana Hermann, http://queridoleitor.zip.net/ e ou outro é o http://www.brainstorm9.com.br/ do Carlos Merigo. Espero que gostem da dica. Abraço a todos.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Punk rock sertanejo

Ao abrir o site G1 da Globo hoje de manhã tomei um susto ao ler esta notícia. Curioso, fui ao myspace dos caras http://www.myspace.com/hardnejasertacore pra ouvir o som. Achei algo extremamente inusitado e ao mesmo tempo engraçado. Dei boas risadas ao ouvir clássicos da música sertaneja brasileira em versões hardcore melódico. Boa banda. Originais e extremamente competentes na transposição de uma linguagem para outra. Vale a pena ouvir. Confira a matéria publicada sobre eles no G1.






















Banda gaúcha faz sucesso misturando hardcore com música sertaneja
Hardneja Sertacore toca de Chitãozinho e Xororó a Victor e Léo.Grupo não tem fãs de sertanejo, mas faz covers “pela diversão”.

Amauri Stamboroski Jr. Do G1, em São Paulo

Com bateria rápida e guitarras altas, a música que começa a tocar no MySpace da banda poderia se passar por um hardcore normal – a não ser pelo riff, que lembra uma melodia radiofônica conhecida, e a letra, que começa: “Quando eu digo que deixei de te amar/ É porque eu te amo”. Na verdade é uma versão de “Evidências”, sucesso de Chitãozinho e Xororó devidamente acelerada pelo quarteto Hardneja Sertacore (trocadilho com os estilos hardcore e sertanejo), de Porto Alegre. “Nós não somos fãs de música sertaneja”, confessa o vocalista e guitarrista Nigéria (Tiago Redin), “mas os refrões eram bons e foi divertido arranjar as músicas no nosso estilo”. O vocalista tinha uma banda chamada Update com Gabriel e Lucas, respectivamente guitarrista e baixista do Hardneja Sertacore: “Depois da saída do nosso baterista, ficamos um tempo sem tocar, até termos a ideia da Hardneja e arranjarmos um novo cara para as baquetas”.


A banda faz mais sucesso no meio hardcore: “Ainda não tocamos para o público sertanejo, não recebemos nenhum convite”, explica Nigéria, mas diz que a música já foi aprovada por fãs do estilo – “Quem tem se divertido são os pais dos nossos fãs, que dizem que finalmente descobriram um tipo de hardcore que podem gostar”. Mesmo gaúchos, preferiram o sertanejo do interior de São Paulo “pela melodia” – “Mas já pensamos em tocar pagode e música gauchesca”, enumera. A banda já toca há mais de um ano – algumas músicas no MySpace foram postadas em maio de 2008. Quando a parceria entre Chitãozinho e Xororó e os conterrâneos do Fresno em um programa da MTV (que também fizeram uma versão de “Evidências”) foi anunciada, Nigéria ficou preocupado: “Agora vão dizer que nós copiamos a ideia do Fresno”, lembra, dizendo que os estilos das duas banda são diferentes. “O Fresno faz um power pop, nós somos bem mais pesados”.

Sucessos
No canal da banda no Youtube, é possível ver um vídeo com o grupo tocando o clássico caipira “Menino da porteira” ao lado do baião “Asa branca”, mas o repertório do Hardneja Sertacore privilegia sucessos modernos, como “Fada” de Victor e Léo, “Dormi na praça” de Bruno e Marrone, “É o amor” de Zezé di Camargo e Luciano e “Pense em mim” de Leandro e Leonardo. “Ainda não temos disco gravado, infelizmente”, explica Nigéria, dizendo que as músicas precisam ser liberadas pelos compositores antes de virarem um CD. Enquanto a oportunidade de lançar um álbum não aparece, a banda segue tocando por todo o Brasil – neste fim de semana, se apresentam em Criciúma, Santa Catarina, e em maio tem shows marcados no estado de São Paulo.

Aliás, a capital do estado deve ser o destino final da Hardneja Sertacore, que se muda para a cidade no início do próximo mês, procurando fazer mais shows e ter mais acesso à mídia. Se o sucesso da banda for medido pela popularidade das covers tocadas, o futuro está garantido.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

MEMÓRIA DOS JORNAIS MINEIROS DO SÉCULO XIX: Revisão crítica das fontes historiográficas Prof. Ms. Jairo Faria Mendes – PUC Minas – Arcos / MG

RESUMO: O jornalismo surgiu nas Minas Gerais de forma tímida e tardia. Além disso, os estudos sobre a imprensa mineira no século XIX ressaltam que os jornais na província eram moderados. Isso contrastava com outras regiões, que possuíam uma imprensa combativa, maledicente e agressiva. Quando foi criado o primeiro jornal das Gerais, o Compilador Mineiro, em 13 de outubro de 1823, o Rio de Janeiro, a Bahia e Pernambuco já tinham várias publicações bastante atuantes.
Nas décadas de 1820 e 1830, os jornais mineiros eram muito frágeis, e de vida curta. Uma exceção foi O Universal, que tinha a frente o polêmico Bernardo Vasconcelos. Só a partir de 1825, a província teve mais de uma publicação circulando. A imprensa de concentrava em Ouro Preto, mas, a partir de 1827, surgiram jornais em outras cidades em que a mineração era forte.
Na segunda metade do século XVIII, quando ocorreu a decadência na mineração do ouro, outras regiões da província começaram a ganhar importância, como a Zona da Mata e o Sul das Minas, e isso, bem mais tarde, se refletiria na imprensa. Esses locais, em meados do período oitocentista, ganharam destaque no jornalismo mineiro.
A nova capital, que tinha o nome Cidade de Minas (hoje se chama Belo Horizonte), já nasce com uma imprensa diversificada. Antes mesmo de sua fundação, que ocorre em 12 de dezembro de 1897, a nova capital já contava com cinco periódicos. Em 1902, quatro anos após a sua fundação, já havia surgido na cidade 41 jornais e 8 revistas.
Apesar do jornalismo ter sido tardio e demorado a se consolidar nas Minas, importantes personalidades da imprensa brasileira são da região, como o Frei Veloso (fundador e diretor da Oficina do Arco do Cego, em Lisboa) e o padre Viegas (que realizou uma impressão calcográfica, em 1806 ou 1807).

História do Jornalismo no Brasil - Parte II Consolidação

A circulação de jornais é estimulada quando, em 1844, os serviços de correios passam a entregar correspondência em domicílio. Porém, para se receber um jornal de outro lugar ainda se deveria ir a uma agência local ou a um estabelecimento intermediário. Em 1858, o jornal Atualidade, editado no Rio de Janeiro, mobiliza entregadores (negros, ex-escravos, mulatos) para venda avulsa regular nas ruas da cidade. A partir daí, já existe uma estrutura de distribuição organizada: assinaturas domiciliares por via postal, pontos de assinatura (livrarias, lojas de modas etc) e de venda, que iria melhorando de acordo com o tempo. Em 1872, os pontos-de-venda dos jornais ingressam nos quiosques, que tomam conta das ruas centrais do Rio e de São Paulo. Na parte exterior, os quiosques exibem desenhos e cartazes. No amplo espaço interior estocam jornais, revistas, livros, flores, doces, frutas, charutos e cigarros, algumas miudezas, café e refresco, menos bebidas alcoólicas ou fermentadas, proibidas por lei. No século XX, os jornais vão para as bancas de jornais e revistas como existem hoje.Prazos e regras da Gazeta servirão de modelo a jornais e revistas que se vão estabelecer no país. Surgem pequenos anúncios que depois serão chamados de classificados. A tipografia atende a clientes os mais numerosos, imprime livros, documentos oficiais e cartazes com transcrição de editais, como este do intendente-geral da polícia: "Aos que publicarem escritos sem exame e licença, serão presos na cadeia pública e pagarão de pena 200 mil réis além das mais que se impõem aos que procuram quebrantar a segurança pública". O rigor da administração reserva à Gazeta do Rio de Janeiro e a Idade d'Ouro do Brasil o privilégio de serem os únicos jornais com licença de impressão num período de doze anos, de 1808 até 1820 e de 1814 até 1820. Até 1821 o Rio não conhece outra tipografia senão a Impressão Régia. É desse ano o Diário do Rio de Janeiro. O ano de 1821 ganha relevo na história da imprensa brasileira porque marca uma etapa de liberdade de expressão do pensamento. Em 28 de agosto, D.Pedro, príncipe-regente, com o retorno de D.João VI a Portugal, decreta o fim da censura prévia a toda matéria escrita, tornando livre no Brasil a palavra impressa. Este ato decorre de deliberação das Cortes Constitucionais de Lisboa em defesa das liberdades públicas e apaga, em terras de Portugal, uma nódoa de três séculos por ação do poder do rei, do poder dos bispos e da Santa Inquisição. A essa iniciativa juntam-se dois fatos decisivos: o episódio do Fico (9 de janeiro de 1822) e a Independência (7 de setembro), ambos em conseqüência da campanha pela separação do Brasil de Portugal desde a saída de D.João VI. Diz o aviso de D.Pedro: "Tomando Sua Alteza Real em consideração quanto é injusto que depois do que se acha regulado pelas Cortes Gerais Extraordinárias da Nação Portuguesa sobre a liberdade de imprensa encontrem os autores e editores inesperados estorvos à publicação dos escritos que pretenderem imprimir: é o mesmo Senhor servido mandar que se não embarace por pretexto algum a impressão que se quiser fazer de qualquer escrito, devendo unicamente servir de regra o que as mesmas Cortes tem determinado sobre este objeto." Após a Gazeta, surgem na Bahia os primeiros jornais e revistas não oficiais. Em 1812, Idade d'Ouro do Brasil apresenta a primeira revista impressa no Brasil, As Variedades ou Ensaios de Literatura. As Variedades trazem os símbolos maçônicos. A filha do redator de Idade d'Ouro e de As Variedades, V. A. Ximenes de Bivar e Velasco, torna-se a primeira mulher no Brasil a exercer funções de direção na imprensa, ao fundar e administrar o Jornal das Senhoras, em 1852, na Bahia. Era uma publicação ilustrada sobre modas, literatura, belas-artes, teatro e crítica. Circula de 1852 a 1855. Minas ganha seu primeiro jornal em 1823, O Compilador. Cinco anos mais tarde circula em Ouro Preto o Precursor das Eleições. Em Olinda e Recife circula um órgão estudantil, O Olindense. O Diário de Pernambuco, também de 1823, se tornará o jornal mais antigo em circulação no país e na América Latina. O Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, é de 1o. de outubro de 1827. A imprensa de 1808 a 1880 foi uma etapa de marcante atividade panfletária, talvez a de maiores conseqüências em toda a nossa história. Reflete as ações políticas revolucionárias que viabilizam a Independência, pacificam o país e preparam a República. O que há é uma pequena imprensa, simples jornais, e um jornalismo feito por panfletários, por autores que polemizam, divergem, desafiam, conciliam, lutam, instigam, ensinam, constroem, destroem. Exaltados, radicais, moderados, conservadores. Incontáveis, sobretudo se somados os autores anônimos, pseudônimos, iniciais que não excluem o imperador. Um cenário que inclui atentados, prisões, deportações, perseguições.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Show do Sepultura, Angra e Silent Cry em GV

Ai pessoal, acabo de fechar a assessoria de comunicação e marketing do show do sepultura em GV. Evento inédito na região com grandes ícones do heavy metal nacional no Leste Mineiro. Mesmo quem não curte muito o estilo vale a pena conferir, pela grandiosidade do espetáculo e pelo talento dos músicos. Confira ai o material de divulgação que em breve entra em circulação.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Aos colegas da comunicação

Pessoal, trago aqui algumas informações interessantes a respeito da história do jornalismo no Brasil. A fonte é o livro "Jornal, História e Técnica: história da imprensa brasileira", de Juarez Bahia, publicado em 1990. Vou colocar apenas alguns tópicos. Dependendo o “Ibope” prometo que posto mais ok...rsrs. Abraço!!!







O começo

A inauguração da imprensa no país acontece em 1808, quando aqui chega a Coroa portuguesa de D. João VI, inicialmente com a Impressão Régia, em maio, e posteriormente com a Gazeta do Rio de Janeiro, em setembro. Porém, em junho, o Correio Brasiliense ou Armazém Literário era editado em Londres por Hipólito da Costa.

Foi graças a essa transferência do poder real para o Brasil que o nosso jornalismo impresso surgiu. O então príncipe-regente trouxe para cá dois prelos (Gente, prelo é o nome da engenhoca criada em 1450, pelo alemão Johann Gutenberg. Digamos que tenha sido a primeira espécie de máquina de impressão) e a biblioteca real. Pode-se então imprimir no Brasil livros, papéis diplomáticos, leis, cartas de jogo, além da Gazeta do Rio de Janeiro de D. Rodrigo de Sousa Coutinho, sob licença da censura. Estávamos atrasados, pois a primeira tipografia do continente data de 1533, no México. A segunda, de 1584, no Peru.
A Gazeta não é um jornal de pauta variada, de seções e comentários, como o Correio Brasiliense, considerado muito crítico, moderno e dinâmico. Seu perfil é de um órgão criado para informar sobre a vida administrativa e a movimentação social do Reino e que, por ser o único aqui editado, absorve a história de forma documental: edital, pequenos anúncios, leilões, perdidos e achados, atos do governo. A última edição da Gazeta circula em 31 de dezembro de 1821, quando aparece o Diário do Governo.

Todos os órgãos da Impressão Régia são subordinados, desde junho de 1808, a uma Junta Diretora, que é um conselho de censura prévia. A Junta Diretora está encarregada de "examinar os papéis e livros que se mandassem publicar e fiscalizar que nada se imprimisse contra a religião, o governo e os bons costumes".

domingo, 5 de abril de 2009

Esportes radicais em GV

Embora muita gente não acredite, não valorize e não apoie, Valadares é uma cidade cheia de atrativos. Um deles são os diversos tipos de esportes radicais praticados por aqui. Confira ai, nas fotos abaixo. A primeira é do Márcio, um amigo fotógrafo, as demais são minhas mesmo.





Mel, eu quero mel.


O Sábado do Rock foi uma proposta superbacana. Até determinado ponto o evento foi muito legal. Ótimo lugar, clima agradável, roqueiros de várias gerações e reencontro de amigos de longa data. Os Filhos da Mãe começaram a tocar e o pessoal matando a saudade com muita satisfação. Toda hora chegava algum conhecido das antigas que a gente não via há muito tempo e o clima cada vez melhor.
Foi ai, quando tudo ia muito bom, muito bem, que um famigerado vizinho surge pra acabar com a festa. Em área residencial, por volta de duas da manhã, a reclamação não poderia ser outra: barulho. Nem pude imaginar, tava muito bom pra ser verdade. Após discussão entre um dos integrantes da banda que ia se apresentar após os Filhos da Mãe e o vizinho encrenqueiro a coisa desandou.
No clímax do evento, a banda teve que abandonar o palco sem terminar o check list, frustando toda galera que foi lá em busca de uma noite tranqüila ao som do bom e velho rock n’ roll. Pra mim compensou, pois revi amigos (e putz, foi muito bom), descarreguei um pouco do stress, me embriaguei, extravasei. Mas, no geral, penso que a turma saiu com a sensação de que, tipo, após uma mísera lambida no doce, levaram o pote de mel.
P.S: Gostaria humildemente de sugerir ao pessoal da organização a retirada do "do" entre Sábado e Rock. Acho que soaria melhor e evitaria a chamada cacofonia. Abraço!