sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Glenn Hughes. Esse é o cara!!!


Quem me conhece sabe que gosto muito de rock. Mas não qualquer rock. Tem que ser rock de verdade. Energia em estado puro. Na verdade, pra ser sincero, gosto de música. Mas tem que ser música boa, não importa o estilo. So que isso agora não vem ao caso.


Negócio é que, embora pouco conhecido (como tudo o que é bom se tratando de música neste mundo) Glenn Hughes é um dos artistas mais fantásticos que conheço. Baixista, vocalista, compositor, produtor, etc, o cara é um mestre. Canta muito, compõe e toca muito bem. Quem conhece sabe do que estou falando. Não é a toa que é conhecido por "the voice of rock".


Membro da primeira formação do Deep Purple, foi ele o autor de "Burn", um dos grandes clássicos da banda. Não sei ao certo porque, mas o fato é que Hughes não ficou muito tempo no Purple. Partiu logo para carreira solo, gravando dezenas de discos maravilhosos, muitos deles em parcerias com outros ícones do rock underground, como o guitarrista Joe Lyn (que se não me engano foi do Raimbow), Tommy Iommi (do Black Sabbath), entre outros.


Em sua vasta discografia, dificil encontrar algo abaixo da média. São tantas coisas legais que realmente dificulta uma opinião certeira sobre preferências. No entanto, um de seus discos, gravado em 1977, me chama particular atenção. Não sei se pela atmosfere setetentista, mas creio que muitos venham a concordar que "Play me out" é um álbum diferenciado. Reúne soul, funk, jazz e rock do mais alto nível. Quem ainda não conhece procure logo na web. Vale a pena. Aliás, não só este, mas toda discografia. Garanto que não estou ganhando jabá pra fazer este comercial. É sério mesmo.


Bom, agora chega de rasgação de seda. Ouçam e me digam depois se estou ou não certo!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Piadinha, so pra descontrair..rsrs

O coala, a lagartixa e o baseado

Um coala estava sentado numa seringueira, curtindo um baseado..... ..















Uma lagartixa passava e, olhando para cima, disse:´E aêêê Coala...tudo belê? O que tá fazendo?´














O coala disse: ´Queimando um . Sobe aê´.

A lagartixa subiu na seringueira e sentou-se ao lado do coala, curtindo alguns baseados. Após algum tempo, a lagartixa disse: Pô cara, minha boca tá seca,vou tomar água no rio.....

A lagartixa meio desorientada, se inclinou muito e caiu no rio.

Um jacaré a viu cair e nadou até ela, ajudando-a a subir na margem. Depois ele perguntou: Qual é a sua, lagartixa? O que aconteceu? Quer morrer?

A lagartixa explicou que ela estava curtindo um baseado com o coala numa seringueira, ficou zuadinha e caiu no rio enquanto tomava água.

O jacaré, querendo verificar esta história, entrou na floresta e, encontrou o coala sentado num galho, chapadão. O jacaré olhou para cima e disse:´Ei! Você aí em cima!´















O coala olhou para baixo e disse: PUTA-QUE-PARIU, lagartixa, tu bebeu água pá carai véééi!

P.S: Esta história foi enviada por e-mail por Marcus Vinícius e extraída do blog http://www.sedentario.org/

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Mágnus Scheving, de carpinteiro a super herói e milhonário


Praticamente todos os dias assisto à série infantil Lazy Town com minha filha Julia, de cinco anos. O desenho exibido diariamente no Discovery Kids traz uma produção arrojada e se diferencia pelo conteúdo educativo, no qual o super herói Sportacus, incentiva as crianças a terem uma alimentação e hábitos de vida saudáveis. Por ai, sempre vi no seriado um ponto positivo em relação à maioria das idiotices que é despejada no imaginário infantil pela TV. Mas o que me deixou surpreso foi assistir por acaso a um documentário no canal Travel and Living sobre o protagonista e criador da série, Mágus Scheving. Há cerca de 20 anos ele fez uma aposta com seu melhor amigo, na qual os dois teriam um prazo de três anos para ter êxito em um esporte em que ambos não soubessem absolutamente nada. A partir daí começa uma enorme reviravolta em sua vida. Com 1,70 de altura, Scheving escolheu ginástica aeróbica e ganhou a aposta. Obteve tanto êxito chegou a ser premiado em importantes competições esportivas na Europa representando seu país, a Islandia. Tornou-se um palestrante motivacional, tendo visitado mais de 50 países em 15 anos. Exatamente ai surgem as bases de Lazy Town. Sentindo falta de um modelo, que fosse ao mesmo tempo entretenimento e uma referência em saúde para as crianças, Scheving escreveu alguns livros infantis. Mas o sucesso estrondoso veio mesmo com a série televisiva. Lazy Town está hoje em 109 países. É traduzido em 18 idiomas e visto por 40 milhões de crianças. Com uma equipe de 16o pessoas, liderada por Scheving e sua esposa, que cuida particularmente das finanças, a série que custa certa de 800 mil dollares cada episódio de meia hora, rende uma verdadeira fortuna ao atleta. Que aliás, diga-se de passagem, antes de se tornar bi-campeão de atletismo era marceneiro. Embora pudesse viver no lugar onde quisesse, Scheving e sua família vivem numa casa de porte médio, construída por ele mesmo há 12 anos. Sim, ele mesmo! Com uma fortuna bilhonária, ao ser questionado sobre se considera rico, Scheving responde: "Devo dizer que sou um dos homens mais ricos do mundo porque faço algo que gosto imensamente, que está motivando o mundo e recebo mensagens das pessoas dizendo que estão mudando suas vidas. Por isso diria que Lazy Town é uma das empresas mais ricas do mundo e que sou um dos homens mais ricos do mundo. Mesmo que perdesse todo meu dinheiro, ainda assim seria, rico". Eis ai o grande segredo de Lazy Town. Sinceridade, dedicação, atenção e cuidado nos detalhes, e sobretudo, uma mensagem rica em algo tão necessário nos dias de hoje: Praticas saudáveis.






Artist Skate Veneration


Tai a marca do skatista valadarense Naim. Inicialmente com camisetas e shapes produzidos na fábrica do também skatista curitibano Ferrugem, a Artist Skate Veneration entra no mercado cheia de novidades para quem curte as tendências deste esporte radical e outros. Vale a pena conferir. Os tênis revendidos pelo skatista são da marca heel flip, da qual é distribuidor na região de GV. Quem quiser conferir de perto os produtos pode entrar em contato diretamente com ele pelo email saulo_barboza5@hotmail.com


terça-feira, 9 de junho de 2009

Dos desenhos animados para a vida real

Só faltava essa. Olha o que esses ingleses malucos inventaram. Reproduziram os veículos da Corrida Maluca e vão realizar uma competição. Sensacional isso. Curti demais esse desenho. Resta saber se aquela risadinha sacana do Mutley alguém vai conseguir imitar...rsrs. Vejam abaixo fotos e matéria publicada no G1.


















Corrida Maluca na vida real
Carros do desenho ganham vida e vão competir em festival na Inglaterra
Fabrício Migues
Que tal poder conferir as trapaças de Dique Vigarista ou o carisma de Penélope Charmosa ao vivo? Parece piada, mas esses personagens da Corrida Maluca (desenho produzido pela Hanna-Barbera nos anos 60, mas que ainda passa na televisão atualmente), juntos com outros nove competidores vão sair das telas diretamente para o Festival Goodwood de Velocidade, em West Sussex, Inglaterra, entre os dias 3 e 5 julho.
É uma tradição do local em receber a competição. Todas as carcaças foram feitas pelos participantes. Só resta saber se, além dos carros, os personagens também ganham vida. Seria muito interessante ver o Dique Vigarista perder ao vivo, com o Mutley soltando a tradicional gargalhada. Confira imagens do evento abaixo.

domingo, 7 de junho de 2009

Projeto Soul Rock




Ótima notícia para quem gosta de rock, soul music entre outros. Voltou com tudo o projeto Soul Rock. Criado há aproximadamente cinco anos em Valadares por Alessandro Rodrigues, vocalista do grupo Mocidade Samba Groove, estava engavetado devido a ausencia de pessoas interessadas em tocar o projeto. Com o retorno do colega Michael dos Estates, e consequente volta do Stereosonico, sua banda, o esquema voltou arrebentando. No último sábado, o Soul Rock reuniu Stereosonico, Mocidade Samba Groove e Paketá, num local super bacana atrás da antiga Camig, com direito a gramadão, coqueiral e lua cheia. Em alguns momentos a festa chegou a lembrar os bons tempos do Fest Rock.
Se continuar o evento tem tudo pra se firmar com uma das grandes atrações locais, principalmente se manter o local e a infra-estrutura. Nesta retomada do projeto, só faltou realmente um planejamento melhor pra garantir uma presença maior da galera, uma vez que outro evento de peso acontecia na mesma e nas proximidades do local. Mas valeu demais. Quem foi tenho certeza que gostou e vai de novo. Galera está de parabéns pela iniciativa. Só um palpite. Na próxima, podem estender a programação. Assim, veremos não só a lua, mas também o raiar do sol entre as palmeiras, sentindo a brisa leve do rio Doce, ouvindo um bom som ao lado de amigos. Quer coisa melhor?




Sepultura, Angra e Silent Cry em Governador Valadares

Com excelentes apresentações, bandas fazem show inesquecível no Leste Mineiro


















Por Honofre Campos de Souza
Jornalista/Publicitário (H&G Comunicação)

Quem apostou em apresentações fracas e desanimadas por parte das bandas Angra e Sepultura em Governador Valadares se deu mal. Esta hipótese chegou a ser especulada uma vez que as bandas percorrem o Brasil em tournê inédita e haviam se apresentado na sexta-feira (29/05) no Rio de Janeiro, Sábado (30/05) em Vitória e no domingo, fechariam o final de semana em Valadares, sendo este o único show da tour em Minas Gerais até o momento.
Muito ao contrário do que alguns imaginaram, as grandes atrações da noite deixaram o público extasiado com tamanho entusiasmo, motivação e profissionalismo. Valadares, que pela primeira vez recebeu o Sepultura (Angra já havia estado aqui em 2005) recebeu os convidados com um som de alto nível e um local adequado para a realização do evento.
Quem foi ao show curtiu ao extremo. A opinião geral sobre o evento é de que realmente tanto a prata da casa, Silent Cry, quanto Angra e Sepultura, mataram a pau. O curtíssimo espaço de tempo para passagem de som prejudicou um pouco os preparativos para o show do Silent, mas não impediu que a banda fizesse uma bela apresentação, marcando com dignidade os 15 anos do grupo e o lançamento do DVD Dark n’ Live.
Após um curto intervalo o Angra subiu ao palco. Abrindo o show com os clássicos “Carry on” e “Nova era”, a banda levou o público ao delírio. Com músicas de praticamente todos discos, o grupo manteve o nível da apresentação do início ao fim, deixando o público realmente sem fôlego. Num entrosamento perfeito os guitarristas Rafael Bitencourt e Kiko Loureiro mostraram sem dúvida um show à parte. Confessori nas baquetas também fez sua parte, deixando claro que o Angra está de volta e pronto para reassumir o lugar de destaque que sempre ocupou no cenário metal brasileiro e mundial.
Ainda durante a apresentação do Angra integrantes do Sepultura se preparavam no camarim. O baterista Jean Dolabella era pura concentração. Enquanto o guitarrista Andreas Kisser concedia entrevista á imprensa, o vocalista Derick ..se alongava. Já o baixista Paulo Xisto aproveitou alguns momentos para circular entre o público e sentir melhor o clima do evento. Simpático, se deixou fotografar com vários fãs ao lado do palco. Instantes depois, os preparativos finais para o show mais aguardado da noite.
Com os primeiros sons de A-Lex I os integrantes do Sepultura se dirigiram ao palco. Tudo pronto. E em seguida veio o bombardeio sonoro com Moloko Mesto, estremecendo as estruturas do parque de exposições. Seguindo o set list da tour, na primeira fase do show o Sepultura ajustou o foco no disco novo, tocando os principais temas. Mas ao relembrarem músicas de álbuns como Schizophrenia, Beneath the Remains e Arise, o grupo provocou reações indescritíveis no público.
Com uma incrível performance o Sepultura provou que, apesar das várias mudanças na formação, continua imbatível no palco. No final, convidaram os colegas do Angra para a esperada Jam Session, tal qual vem sendo feita nos shows da tour. Juntas as bandas tocaram “Immigrant Song”, do Led Zeppelin, e “Paranoid”, do Black Sabbath, enterrando de vez toda e qualquer dúvida sobre a qualidade das bandas em sua nova fase.




Blogueiro

Ae galera, falando sério. Não sei se nasci pra essa história de blogueiro. Faz um tempinho já que não posto nada aqui... tenho trabalhado à exaustão e as vezes o cansaço e um pouco de falta de inspiração me afastaram do blog por uns dias, mas vou tentar retornar postando com frequencia. Vamo ver se agora a coisa engrena.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Start tour Sepultura Angra

Sepultura e Angra abriram sábado (dia 9 de maio) a tournê que irá percorrer várias cidades do Brasil, passando por Governador Valadares no dia 31 de maio, com uma Jam Session inesperada. No palco as duas bandas se uniram pra tocar Immigrant Song, um clássico do Led Zeppelin. Nada mal se repetirem a dose em GV. Afinal, here is the land of the immigrant. Confira ai no link http://www.youtube.com/watch?v=Ux5iR4OqPhk&feature=related

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Genial!

Achei espetacular essa idéia. Um veículo compacto, arrojado e seguro. Penso que deve ser também ecologicamente positivo, ou seja, menos poluente. Outra vantagem é que em razão de suas proporções ocupa menos espaço em estacionamentos, disponibilizando maior número de vagas. Para curtas distâncias é show de bola. Quero um!!!















Designer africano cria Peugeot para todo terreno
Conceito Capsule tem inspiração em motocicleta da Kawasaki

O designer sul-africano Alp Germaner decidiu inovar no conceito Peugeot Capsule, que assim como uma cápsula é pequeno e prático. Segundo Alp, o carro é um fora-de-estrada futurista, que mistura design arrojado com bons equipamentos para enfrentar terrenos acidentados e distantes, contando até com conexão na internet. Alp afirmou que uma das grandes fontes de inspiração do conceito é a sua própria motocicleta, uma Kawasaki KLR 650. O modelo transporta apenas uma pessoa e a internet é via satélite, permitindo conexão com celulares. O designer ainda afirma que o Capsule também pode ter uma versão urbana. Indagado sobre a escolha da marca Peugeot, ele exalta a marca: “Escolhi por ela ter um perfil jovem e dinâmico”.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Doce pecado

Olha essa pessoal. Vejam o que este comercial de sorvete está causando na Europa. A agência alega que o anúncio provocaria rejeição apenas em religiosos, mas pela ousadia das imagens creio que vai um pouco além. Bom, como certa dose de ousadia tem seu preço, neste caso, o custo pode ser a proibição do comercial pela Advertising Standards Authority (ASA). Leia abaixo matéria publicada hoje no G1.


Campanha com religiosos em poses sensuais provoca polêmica
Um anúncio de sorvetes sofisticados está provocando polêmica na Europa. Em uma ousada estratégia de marketing, a marca italiana Antonio Federici apresenta sua nova linha de produtos com pôsteres cuja imagem mostra uma freira e um padre prestes a se beijarem. A campanha está sendo investigada pela Advertising Standards Authority (ASA), órgão encarregado de determinar se um anúncio comete excessos na publicidade. O cartaz mostra um jovem casal atraente. Ela veste hábito. Ele, batina de padre. Ambos estão em poses sensuais, sob os slogans “entregue-se à tentação” e “beijo tentação”. A campanha foi recusada pela revista gastronômica Delicius e foi denunciada a ASA com o argumento de que trata-se de uma “humilhação” às pessoas com vocação religiosa. De acordo com o The Guardian, Matt O'Connor, diretor de criação da Antonio Federici, disse que retratou uma “tentação implícita”, como a reação provocada pela linha de sorvetes. “O padre e a freira não se tocam. Nós não acreditamos que esta bela imagem possa ofender alguém, com exceção de uma minoria com aguda sensibilidade para estas questões religiosas”, disse. Se comitê da ASA que analisa a denúncia considerar o anúncio uma violação do código de publicidade - por retratar a religião de forma inadequada e ‘sexual’ – o comercial será banido.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A semana

Olá pessoal, está começando mais uma segundona e desejo a todos uma ótima semana. Vamos lá, produtividade, alegria, saúde, motivação, fé e bons resultados. São os valores que exalo neste momento.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

God save the creative souls!!!

Realmente impressionante a combinação entre simplicidade e talento utilizada pelo artista americano Terry Border. Usando apenas arame ele transforma comida em personagens inusitados de cenas do cotidiano. Suas esculturas, pra lá de criativas, serão peça de um livro previsto para ser lançado no segundo semestre de 2009. Confira uma prévia.

























































































sábado, 25 de abril de 2009

Blogs legais

Pessoal, gostaria de indicar dois blogs bem legais que venho acompanhando. Um é o da Rosana Hermann, http://queridoleitor.zip.net/ e ou outro é o http://www.brainstorm9.com.br/ do Carlos Merigo. Espero que gostem da dica. Abraço a todos.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Punk rock sertanejo

Ao abrir o site G1 da Globo hoje de manhã tomei um susto ao ler esta notícia. Curioso, fui ao myspace dos caras http://www.myspace.com/hardnejasertacore pra ouvir o som. Achei algo extremamente inusitado e ao mesmo tempo engraçado. Dei boas risadas ao ouvir clássicos da música sertaneja brasileira em versões hardcore melódico. Boa banda. Originais e extremamente competentes na transposição de uma linguagem para outra. Vale a pena ouvir. Confira a matéria publicada sobre eles no G1.






















Banda gaúcha faz sucesso misturando hardcore com música sertaneja
Hardneja Sertacore toca de Chitãozinho e Xororó a Victor e Léo.Grupo não tem fãs de sertanejo, mas faz covers “pela diversão”.

Amauri Stamboroski Jr. Do G1, em São Paulo

Com bateria rápida e guitarras altas, a música que começa a tocar no MySpace da banda poderia se passar por um hardcore normal – a não ser pelo riff, que lembra uma melodia radiofônica conhecida, e a letra, que começa: “Quando eu digo que deixei de te amar/ É porque eu te amo”. Na verdade é uma versão de “Evidências”, sucesso de Chitãozinho e Xororó devidamente acelerada pelo quarteto Hardneja Sertacore (trocadilho com os estilos hardcore e sertanejo), de Porto Alegre. “Nós não somos fãs de música sertaneja”, confessa o vocalista e guitarrista Nigéria (Tiago Redin), “mas os refrões eram bons e foi divertido arranjar as músicas no nosso estilo”. O vocalista tinha uma banda chamada Update com Gabriel e Lucas, respectivamente guitarrista e baixista do Hardneja Sertacore: “Depois da saída do nosso baterista, ficamos um tempo sem tocar, até termos a ideia da Hardneja e arranjarmos um novo cara para as baquetas”.


A banda faz mais sucesso no meio hardcore: “Ainda não tocamos para o público sertanejo, não recebemos nenhum convite”, explica Nigéria, mas diz que a música já foi aprovada por fãs do estilo – “Quem tem se divertido são os pais dos nossos fãs, que dizem que finalmente descobriram um tipo de hardcore que podem gostar”. Mesmo gaúchos, preferiram o sertanejo do interior de São Paulo “pela melodia” – “Mas já pensamos em tocar pagode e música gauchesca”, enumera. A banda já toca há mais de um ano – algumas músicas no MySpace foram postadas em maio de 2008. Quando a parceria entre Chitãozinho e Xororó e os conterrâneos do Fresno em um programa da MTV (que também fizeram uma versão de “Evidências”) foi anunciada, Nigéria ficou preocupado: “Agora vão dizer que nós copiamos a ideia do Fresno”, lembra, dizendo que os estilos das duas banda são diferentes. “O Fresno faz um power pop, nós somos bem mais pesados”.

Sucessos
No canal da banda no Youtube, é possível ver um vídeo com o grupo tocando o clássico caipira “Menino da porteira” ao lado do baião “Asa branca”, mas o repertório do Hardneja Sertacore privilegia sucessos modernos, como “Fada” de Victor e Léo, “Dormi na praça” de Bruno e Marrone, “É o amor” de Zezé di Camargo e Luciano e “Pense em mim” de Leandro e Leonardo. “Ainda não temos disco gravado, infelizmente”, explica Nigéria, dizendo que as músicas precisam ser liberadas pelos compositores antes de virarem um CD. Enquanto a oportunidade de lançar um álbum não aparece, a banda segue tocando por todo o Brasil – neste fim de semana, se apresentam em Criciúma, Santa Catarina, e em maio tem shows marcados no estado de São Paulo.

Aliás, a capital do estado deve ser o destino final da Hardneja Sertacore, que se muda para a cidade no início do próximo mês, procurando fazer mais shows e ter mais acesso à mídia. Se o sucesso da banda for medido pela popularidade das covers tocadas, o futuro está garantido.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

MEMÓRIA DOS JORNAIS MINEIROS DO SÉCULO XIX: Revisão crítica das fontes historiográficas Prof. Ms. Jairo Faria Mendes – PUC Minas – Arcos / MG

RESUMO: O jornalismo surgiu nas Minas Gerais de forma tímida e tardia. Além disso, os estudos sobre a imprensa mineira no século XIX ressaltam que os jornais na província eram moderados. Isso contrastava com outras regiões, que possuíam uma imprensa combativa, maledicente e agressiva. Quando foi criado o primeiro jornal das Gerais, o Compilador Mineiro, em 13 de outubro de 1823, o Rio de Janeiro, a Bahia e Pernambuco já tinham várias publicações bastante atuantes.
Nas décadas de 1820 e 1830, os jornais mineiros eram muito frágeis, e de vida curta. Uma exceção foi O Universal, que tinha a frente o polêmico Bernardo Vasconcelos. Só a partir de 1825, a província teve mais de uma publicação circulando. A imprensa de concentrava em Ouro Preto, mas, a partir de 1827, surgiram jornais em outras cidades em que a mineração era forte.
Na segunda metade do século XVIII, quando ocorreu a decadência na mineração do ouro, outras regiões da província começaram a ganhar importância, como a Zona da Mata e o Sul das Minas, e isso, bem mais tarde, se refletiria na imprensa. Esses locais, em meados do período oitocentista, ganharam destaque no jornalismo mineiro.
A nova capital, que tinha o nome Cidade de Minas (hoje se chama Belo Horizonte), já nasce com uma imprensa diversificada. Antes mesmo de sua fundação, que ocorre em 12 de dezembro de 1897, a nova capital já contava com cinco periódicos. Em 1902, quatro anos após a sua fundação, já havia surgido na cidade 41 jornais e 8 revistas.
Apesar do jornalismo ter sido tardio e demorado a se consolidar nas Minas, importantes personalidades da imprensa brasileira são da região, como o Frei Veloso (fundador e diretor da Oficina do Arco do Cego, em Lisboa) e o padre Viegas (que realizou uma impressão calcográfica, em 1806 ou 1807).

História do Jornalismo no Brasil - Parte II Consolidação

A circulação de jornais é estimulada quando, em 1844, os serviços de correios passam a entregar correspondência em domicílio. Porém, para se receber um jornal de outro lugar ainda se deveria ir a uma agência local ou a um estabelecimento intermediário. Em 1858, o jornal Atualidade, editado no Rio de Janeiro, mobiliza entregadores (negros, ex-escravos, mulatos) para venda avulsa regular nas ruas da cidade. A partir daí, já existe uma estrutura de distribuição organizada: assinaturas domiciliares por via postal, pontos de assinatura (livrarias, lojas de modas etc) e de venda, que iria melhorando de acordo com o tempo. Em 1872, os pontos-de-venda dos jornais ingressam nos quiosques, que tomam conta das ruas centrais do Rio e de São Paulo. Na parte exterior, os quiosques exibem desenhos e cartazes. No amplo espaço interior estocam jornais, revistas, livros, flores, doces, frutas, charutos e cigarros, algumas miudezas, café e refresco, menos bebidas alcoólicas ou fermentadas, proibidas por lei. No século XX, os jornais vão para as bancas de jornais e revistas como existem hoje.Prazos e regras da Gazeta servirão de modelo a jornais e revistas que se vão estabelecer no país. Surgem pequenos anúncios que depois serão chamados de classificados. A tipografia atende a clientes os mais numerosos, imprime livros, documentos oficiais e cartazes com transcrição de editais, como este do intendente-geral da polícia: "Aos que publicarem escritos sem exame e licença, serão presos na cadeia pública e pagarão de pena 200 mil réis além das mais que se impõem aos que procuram quebrantar a segurança pública". O rigor da administração reserva à Gazeta do Rio de Janeiro e a Idade d'Ouro do Brasil o privilégio de serem os únicos jornais com licença de impressão num período de doze anos, de 1808 até 1820 e de 1814 até 1820. Até 1821 o Rio não conhece outra tipografia senão a Impressão Régia. É desse ano o Diário do Rio de Janeiro. O ano de 1821 ganha relevo na história da imprensa brasileira porque marca uma etapa de liberdade de expressão do pensamento. Em 28 de agosto, D.Pedro, príncipe-regente, com o retorno de D.João VI a Portugal, decreta o fim da censura prévia a toda matéria escrita, tornando livre no Brasil a palavra impressa. Este ato decorre de deliberação das Cortes Constitucionais de Lisboa em defesa das liberdades públicas e apaga, em terras de Portugal, uma nódoa de três séculos por ação do poder do rei, do poder dos bispos e da Santa Inquisição. A essa iniciativa juntam-se dois fatos decisivos: o episódio do Fico (9 de janeiro de 1822) e a Independência (7 de setembro), ambos em conseqüência da campanha pela separação do Brasil de Portugal desde a saída de D.João VI. Diz o aviso de D.Pedro: "Tomando Sua Alteza Real em consideração quanto é injusto que depois do que se acha regulado pelas Cortes Gerais Extraordinárias da Nação Portuguesa sobre a liberdade de imprensa encontrem os autores e editores inesperados estorvos à publicação dos escritos que pretenderem imprimir: é o mesmo Senhor servido mandar que se não embarace por pretexto algum a impressão que se quiser fazer de qualquer escrito, devendo unicamente servir de regra o que as mesmas Cortes tem determinado sobre este objeto." Após a Gazeta, surgem na Bahia os primeiros jornais e revistas não oficiais. Em 1812, Idade d'Ouro do Brasil apresenta a primeira revista impressa no Brasil, As Variedades ou Ensaios de Literatura. As Variedades trazem os símbolos maçônicos. A filha do redator de Idade d'Ouro e de As Variedades, V. A. Ximenes de Bivar e Velasco, torna-se a primeira mulher no Brasil a exercer funções de direção na imprensa, ao fundar e administrar o Jornal das Senhoras, em 1852, na Bahia. Era uma publicação ilustrada sobre modas, literatura, belas-artes, teatro e crítica. Circula de 1852 a 1855. Minas ganha seu primeiro jornal em 1823, O Compilador. Cinco anos mais tarde circula em Ouro Preto o Precursor das Eleições. Em Olinda e Recife circula um órgão estudantil, O Olindense. O Diário de Pernambuco, também de 1823, se tornará o jornal mais antigo em circulação no país e na América Latina. O Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, é de 1o. de outubro de 1827. A imprensa de 1808 a 1880 foi uma etapa de marcante atividade panfletária, talvez a de maiores conseqüências em toda a nossa história. Reflete as ações políticas revolucionárias que viabilizam a Independência, pacificam o país e preparam a República. O que há é uma pequena imprensa, simples jornais, e um jornalismo feito por panfletários, por autores que polemizam, divergem, desafiam, conciliam, lutam, instigam, ensinam, constroem, destroem. Exaltados, radicais, moderados, conservadores. Incontáveis, sobretudo se somados os autores anônimos, pseudônimos, iniciais que não excluem o imperador. Um cenário que inclui atentados, prisões, deportações, perseguições.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Show do Sepultura, Angra e Silent Cry em GV

Ai pessoal, acabo de fechar a assessoria de comunicação e marketing do show do sepultura em GV. Evento inédito na região com grandes ícones do heavy metal nacional no Leste Mineiro. Mesmo quem não curte muito o estilo vale a pena conferir, pela grandiosidade do espetáculo e pelo talento dos músicos. Confira ai o material de divulgação que em breve entra em circulação.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Aos colegas da comunicação

Pessoal, trago aqui algumas informações interessantes a respeito da história do jornalismo no Brasil. A fonte é o livro "Jornal, História e Técnica: história da imprensa brasileira", de Juarez Bahia, publicado em 1990. Vou colocar apenas alguns tópicos. Dependendo o “Ibope” prometo que posto mais ok...rsrs. Abraço!!!







O começo

A inauguração da imprensa no país acontece em 1808, quando aqui chega a Coroa portuguesa de D. João VI, inicialmente com a Impressão Régia, em maio, e posteriormente com a Gazeta do Rio de Janeiro, em setembro. Porém, em junho, o Correio Brasiliense ou Armazém Literário era editado em Londres por Hipólito da Costa.

Foi graças a essa transferência do poder real para o Brasil que o nosso jornalismo impresso surgiu. O então príncipe-regente trouxe para cá dois prelos (Gente, prelo é o nome da engenhoca criada em 1450, pelo alemão Johann Gutenberg. Digamos que tenha sido a primeira espécie de máquina de impressão) e a biblioteca real. Pode-se então imprimir no Brasil livros, papéis diplomáticos, leis, cartas de jogo, além da Gazeta do Rio de Janeiro de D. Rodrigo de Sousa Coutinho, sob licença da censura. Estávamos atrasados, pois a primeira tipografia do continente data de 1533, no México. A segunda, de 1584, no Peru.
A Gazeta não é um jornal de pauta variada, de seções e comentários, como o Correio Brasiliense, considerado muito crítico, moderno e dinâmico. Seu perfil é de um órgão criado para informar sobre a vida administrativa e a movimentação social do Reino e que, por ser o único aqui editado, absorve a história de forma documental: edital, pequenos anúncios, leilões, perdidos e achados, atos do governo. A última edição da Gazeta circula em 31 de dezembro de 1821, quando aparece o Diário do Governo.

Todos os órgãos da Impressão Régia são subordinados, desde junho de 1808, a uma Junta Diretora, que é um conselho de censura prévia. A Junta Diretora está encarregada de "examinar os papéis e livros que se mandassem publicar e fiscalizar que nada se imprimisse contra a religião, o governo e os bons costumes".

domingo, 5 de abril de 2009

Esportes radicais em GV

Embora muita gente não acredite, não valorize e não apoie, Valadares é uma cidade cheia de atrativos. Um deles são os diversos tipos de esportes radicais praticados por aqui. Confira ai, nas fotos abaixo. A primeira é do Márcio, um amigo fotógrafo, as demais são minhas mesmo.





Mel, eu quero mel.


O Sábado do Rock foi uma proposta superbacana. Até determinado ponto o evento foi muito legal. Ótimo lugar, clima agradável, roqueiros de várias gerações e reencontro de amigos de longa data. Os Filhos da Mãe começaram a tocar e o pessoal matando a saudade com muita satisfação. Toda hora chegava algum conhecido das antigas que a gente não via há muito tempo e o clima cada vez melhor.
Foi ai, quando tudo ia muito bom, muito bem, que um famigerado vizinho surge pra acabar com a festa. Em área residencial, por volta de duas da manhã, a reclamação não poderia ser outra: barulho. Nem pude imaginar, tava muito bom pra ser verdade. Após discussão entre um dos integrantes da banda que ia se apresentar após os Filhos da Mãe e o vizinho encrenqueiro a coisa desandou.
No clímax do evento, a banda teve que abandonar o palco sem terminar o check list, frustando toda galera que foi lá em busca de uma noite tranqüila ao som do bom e velho rock n’ roll. Pra mim compensou, pois revi amigos (e putz, foi muito bom), descarreguei um pouco do stress, me embriaguei, extravasei. Mas, no geral, penso que a turma saiu com a sensação de que, tipo, após uma mísera lambida no doce, levaram o pote de mel.
P.S: Gostaria humildemente de sugerir ao pessoal da organização a retirada do "do" entre Sábado e Rock. Acho que soaria melhor e evitaria a chamada cacofonia. Abraço!