segunda-feira, 6 de abril de 2009

Aos colegas da comunicação

Pessoal, trago aqui algumas informações interessantes a respeito da história do jornalismo no Brasil. A fonte é o livro "Jornal, História e Técnica: história da imprensa brasileira", de Juarez Bahia, publicado em 1990. Vou colocar apenas alguns tópicos. Dependendo o “Ibope” prometo que posto mais ok...rsrs. Abraço!!!







O começo

A inauguração da imprensa no país acontece em 1808, quando aqui chega a Coroa portuguesa de D. João VI, inicialmente com a Impressão Régia, em maio, e posteriormente com a Gazeta do Rio de Janeiro, em setembro. Porém, em junho, o Correio Brasiliense ou Armazém Literário era editado em Londres por Hipólito da Costa.

Foi graças a essa transferência do poder real para o Brasil que o nosso jornalismo impresso surgiu. O então príncipe-regente trouxe para cá dois prelos (Gente, prelo é o nome da engenhoca criada em 1450, pelo alemão Johann Gutenberg. Digamos que tenha sido a primeira espécie de máquina de impressão) e a biblioteca real. Pode-se então imprimir no Brasil livros, papéis diplomáticos, leis, cartas de jogo, além da Gazeta do Rio de Janeiro de D. Rodrigo de Sousa Coutinho, sob licença da censura. Estávamos atrasados, pois a primeira tipografia do continente data de 1533, no México. A segunda, de 1584, no Peru.
A Gazeta não é um jornal de pauta variada, de seções e comentários, como o Correio Brasiliense, considerado muito crítico, moderno e dinâmico. Seu perfil é de um órgão criado para informar sobre a vida administrativa e a movimentação social do Reino e que, por ser o único aqui editado, absorve a história de forma documental: edital, pequenos anúncios, leilões, perdidos e achados, atos do governo. A última edição da Gazeta circula em 31 de dezembro de 1821, quando aparece o Diário do Governo.

Todos os órgãos da Impressão Régia são subordinados, desde junho de 1808, a uma Junta Diretora, que é um conselho de censura prévia. A Junta Diretora está encarregada de "examinar os papéis e livros que se mandassem publicar e fiscalizar que nada se imprimisse contra a religião, o governo e os bons costumes".

2 comentários: